Quando o AMOR está no presente não existe essa necessidade
do recordar, porque tudo está aqui, corpos se fundindo como quem oferece a
alma. Pensamentos sintonizados desejando uma única coisa, que vai ser assim...
para sempre.
Na luz apagada é onde te via melhor, restou no escuro, a
solidão.
Se eu ao menos pudesse prever que nem sempre lamber feridas
basta, e fica, vai ficando ecos que nem ao menos se ouve mais, se foi, a tempos
se foi, tudo certo assim, a escolha foi feita por mim e eu aceito. Momentos de
fraquejar serão cada vez menores, só as
perguntas vão demorar mais para deixar de martelar... Será que te conheci de verdade...
Acredito que se existe algo que nunca fomos preparados, foi
pra hora da despedida, se minha boca sempre está pronta para te dar boas
vindas, como foi possível o adeus? Nunca fui uma boa condutora de
esquecimentos.
Um dia abrirei as comportas da minha alma e sairá tudo de
mim, num jorro de sobrevivência, de saudação à vida. Que assim seja.
~Ana brunini
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